Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (28), revelou um avanço significativo na esperança de vida ao nascer dos piauienses. Quem nasceu em 2024 tem uma projeção de viver, em média, 1 ano, 8 meses e 12 dias a mais em comparação com dados anteriores.

O estudo também indica que a esperança de vida para quem atinge 60 anos de idade no estado aumentou nos últimos anos. Em 2024, uma pessoa nessa faixa etária no Piauí tinha a projeção de viver, em média, mais 23,7 anos, podendo alcançar aproximadamente os 84 anos.

Esse resultado coloca o Piauí com o maior indicador de esperança de vida para 60 anos em toda a região Nordeste e o segundo maior do Brasil. A esperança de vida para a pessoa de 60 anos no Piauí (23,7 anos) foi superior à registrada na média nacional (22,6 anos).

No ranking das unidades da federação, o Piauí (23,7 anos) ficou atrás apenas do Distrito Federal (24,4 anos) e à frente do Rio Grande do Norte (23,6 anos). Em contraste, os menores indicadores ficaram com Alagoas (21,5 anos), Mato Grosso do Sul (21,8 anos) e Rio de Janeiro (21,9 anos).

A análise do IBGE também apontou a diferença na longevidade entre os sexos. Enquanto os homens de 60 anos no Piauí têm a projeção de viver, em média, mais 21,9 anos, as mulheres de 60 anos têm uma esperança de viver maior, de mais 25,3 anos. Isso indica que as mulheres piauienses têm a probabilidade de viver, em média, cerca de 3,4 anos a mais do que os homens na mesma faixa etária.