
O Ministério Público do Piauí (MP-PI) instaurou, nesta segunda-feira (1º), um inquérito civil para investigar irregularidades no cumprimento de plantões médicos no Hospital Regional Deolindo Couto, em Oeiras (PI). A apuração foca na conduta de pediatras e neonatologistas que estariam realizando escalas em regime de “home office“, ausentando-se da unidade durante o horário de trabalho.
O Portal ClubeNews tentou contato com a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) e, até a publicação desta matéria não obteve nenhum retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
A investigação foi motivada pela denúncia de um parto prematuro extremo ocorrido em abril deste ano. Na ocasião, o bebê teria ficado sob os cuidados exclusivos da equipe de enfermagem, enquanto o médico especialista escalado estaria em sua residência.
Além da ausência física dos profissionais, a 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras apura a atuação de médicos sem título de especialista em pediatria e a suposta incompatibilidade da escala médica com a demanda real do hospital.
Segundo o MP-PI, essas falhas representam risco direto à segurança e à vida dos recém-nascidos. O órgão solicitou à direção do hospital e à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) explicações detalhadas sobre a frequência dos médicos, os requisitos para contratação e a composição das equipes.
O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) também foi acionado para analisar a conduta da assistência de enfermagem no caso. O prazo para a conclusão do relatório técnico é de 30 dias.
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