Pelo menos 280 frentistas da rede de combustíveis HD estão com os salários atrasados e não receberam ainda nenhuma parcela do 13 salário. Eles trabalhavam nos 49 postos que foram interditados por suspeita de lavagem de dinheiro do PCC e adulteração de combustível.

O presidente do sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis, Sebastião Oliveira, denunciou a situação dos empregados ao Ministério Público do Trabalho. “São trabalhadores que se encontram totalmente desamparados e a lei precisa ser cumprida”, enfatizou.

O sindicato busca uma alternativa, seja a atualização dos salários dos frentistas ou a rescisão contratual. “Nenhum desses trabalhadores pode ser responsabilizado pelo que não fez. Os verdadeiros culpados devem responder”, disse o sindicalista.

A rede de postos de combustíveis HD, com estabelecimentos nos Estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, foi interditada por determinação judicial dentro da operação Carbono Oculto 86, desencadeada pela Polícia Civil.

Os empresários Haran Santiago Girão Sampaio e Danilo Coelho de Sousa, donos da rede de postos, foram alvos da operação. Segundo as investigações, a empresa é acusada de lavagem de dinheiro, organização criminosa e adulteração de combustível.