13 de dezembro de 2025

O mundo dos negócios exige mais sabedoria

Atualizado há 3 dias

Compartilhe:

Negócios (Foto: Freepik)

Revendo minhas pesquisas e minhas experiências como consultor na área de Gestão e Negócios pude constatar que, atualmente, os desafios para os empreendedores têm se tornado cada vez mais intensos, exigindo maior entendimento sobre a nova textura do mundo dos negócios, que nos últimos 25 anos mudou radicalmente.

Na visão do guru indiano Deepak Chopra e do consultor Stephen Covey, daqui pra frente, sobreviverão e evoluirão no meio empresarial os mais sábios, não os mais adaptáveis (diferente do que preconizou Darwin, os sábios vão além). Segundo Chopra, sábio é quem entende e atende a consciência coletiva – e, no vocabulário dos negócios, isso significa entender e atender consciências de funcionários, clientes, fornecedores, concorrentes, mercados e todos os stakeholders.

Porém, segundo Covey, ser sábio não é fácil. Isso porque a maioria das empresas ainda tem um sistema operacional adequado à era industrial e precisa migrá-lo para a era do conhecimento antes de poder ingressar na era da sabedoria. Quais são os sinais desta transição? Primeiro, o conhecimento precisa ser percebido como o meio de produção por excelência( não mais terra, capital financeiro e tecnologia), e o exemplo disso é a valorização dos trabalhadores do conhecimento e gestão do conhecimento eficiente ( de dados, algoritmos, prompts de inteligência artificial, projetos, experimentos etc). Ainda, a prática da sustentabilidade está internalizada, porque que tem conhecimento de fato compreende a necessidade de ser sustentável.

Portanto, caso uma organização, a sua organização, continue a atuar com um modelo da era industrial, ela precisa passar à era do conhecimento para, depois, fazer a transição rumo à era da sabedoria. Os trabalhadores do conhecimento saberão entender e atender a consciência da coletividade.

O que fica e o que muda nesta transição?
Sempre devemos inovar e devemos fazê-lo para criar valor novo uma vez que as vantagens competitivas são sempre transitórias. A verdadeira criação de valor com inovação depende de se adaptar a novas tecnologias, porque são elas que viabilizam os novos modelos de negócio. Segundo Clayton Christensen, Disrupção tecnológica pode ser uma dor, mas é necessário sofrê-la.
A disrupção é necessária, não bastando as inovações incrementais. Segundo Christensen há dois tipos de inovação: a feita pelos novos entrantes em um mercado existente e a que cria um mercado novo de saída.

O que precisa mudar é a forma como os líderes das organizações tratam os trabalhadores do conhecimento. Eles precisam criar vínculos sustentáveis à medida que define seus relacionamentos em 360 graus. Esses relacionamentos deixam de ser transacionais. É preciso haver empatia e confiança. A nova liderança precisa combinar aspectos racionais e emocionais em seu trabalho, e não só por conta da criação de vínculos. Quando se fala em líder estimular a colaboração e o comprometimento, emoção é crucial.

O melhor líder será o que entende o ambiente em mutação e abraça o complexo, com sabedoria.

Prof. Mário Augusto Teles
Especialista em Gestão Estratégica


📲 Siga o Portal ClubeNews no Instagram e no Facebook.

Envie sua sugestão de pauta para nosso WhatsApp e entre no nosso Canal.
Confira as últimas notícias: clique aqui! 

Leia também:

Acompanhe a ClubeNews FM
Newsletter

Receba as principais notícias do Piauí e do Brasil direto no seu e-mail. Fique informado com agilidade e confiança, onde estiver.

Fique por dentro das próximas noticias