
Teresina teve, em 2024, a maior queda no número de nascimentos entre as capitais brasileiras, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram 10.557 registros de nascidos vivos, 14,8% a menos que em 2023, quando houve 12.385.
Segundo o IBGE, a redução é bem maior que a média nacional, de 5,8%. Entre as capitais, apenas Recife manteve estabilidade e João Pessoa registrou alta de 11,16%.

A queda em Teresina começou em 2019, quando foram registrados 14.873 nascimentos. Em 2020, primeiro ano da pandemia, o número caiu para 12.736 e nunca voltou ao patamar anterior, ficando abaixo de 13 mil por ano.
O maior volume foi em 2018, com 15.511 registros. Em seis anos, a redução acumulada chega a 32%, ou 4.954 nascimentos a menos.
Outras capitais, como Aracaju, Boa Vista, Salvador e Rio de Janeiro, também tiveram queda, mas nenhuma tão intensa quanto a de Teresina.

PIAUÍ
O Piauí também teve queda expressiva, segundo outro levantamento do IBGE. Em 2024, foram 38.438 nascimentos, 8,2% a menos que em 2023, quando houve 41.884.
É o menor número da série histórica iniciada em 2003 e o primeiro ano abaixo de 40 mil registros. A redução foi a terceira maior entre os estados, atrás de Acre (8,7%) e Rondônia (8,6%). Roraima aparece em seguida, com 8%.
O maior número no Piauí foi em 2018, com 48.830 nascimentos. Em seis anos, a queda acumulada é de 21,3%, ou 10.392 registros a menos.
No Brasil, foram 2,37 milhões de nascimentos em 2024, redução de 5,8% em relação a 2023. Todos os estados tiveram queda, com os menores recuos na Paraíba, Alagoas, Goiás e Santa Catarina.
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