21 de dezembro de 2025

Piauí possui mais de 8,4 mil entidades sem fins lucrativos; setor de direitos do cidadão é maioria

Pesquisa do IBGE mostra perfil das entidades e revela importância para políticas públicas.
Repórter
Atualizado há 2 dias

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A pesquisa abordou dados de Organizações Sem Fins Lucrativos em todo país (Foto: Reprodução)

O Piauí registrou 8.432 fundações privadas e associações sem fins lucrativos em 2023. Os dados fazem parte da pesquisa Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado se diferencia da média nacional pelo perfil de suas entidades: a maioria atua na área de desenvolvimento e defesa de direitos, representando 28,7% do total, índice que é mais que o dobro da média brasileira (13,4%). Esse grupo abrange associações de moradores, centros comunitários, organizações de desenvolvimento rural e grupos de defesa de direitos humanos.

Áreas de atuação no estado

Além da defesa de direitos, as áreas com maior presença no Piauí são:

  • Associações patronais e de produtores rurais: 23,1%
  • Religião: 20,6%
  • Cultura e recreação: 10,8%

Por outro lado, os setores com menor participação numérica são habitação (0,02%), saúde (0,6%) e meio ambiente e proteção animal (0,7%).

Mercado de trabalho: saúde e educação concentram 60% dos empregos

A pesquisa também mapeou o perfil do emprego formal no setor. Em 2023, o Brasil somava 2,68 milhões de pessoas com carteira assinada nessas entidades. No Piauí, esse contingente é de 12,6 mil trabalhadores (0,47% do total nacional).

Embora a área de saúde tenha um número pequeno de entidades físicas, ela é a maior empregadora do setor no estado, concentrando 36,7% dos postos de trabalho. Somada à educação e pesquisa (25,4%), as duas áreas respondem por 62,1% de todos os trabalhadores assalariados do setor não lucrativo piauiense.

Outras atividades com relevância na geração de empregos formais incluem:

  • Assistência social: 13,2%
  • Religião: 7%
  • Defesa de direitos: 5%

A FASFIL destaca que essas organizações desempenham um papel fundamental ao complementar políticas públicas, oferecendo serviços e suporte em áreas onde o Estado muitas vezes possui lacunas.


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