O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), afirmou que a estratégia do governo estadual para a área da segurança pública em 2026 será baseada na integração entre forças policiais e instituições do sistema de Justiça, além do fortalecimento de investimentos em inteligência, tecnologia e infraestrutura. 

A declaração foi dada durante a inauguração da nova sede da Delegacia-Geral da Polícia Civil do Piauí, na última segunda-feira (15). 

Segundo o governador, embora os governos estaduais tenham a responsabilidade principal pela Segurança Pública, o combate ao crime organizado exige atuação conjunta com a União e o Poder Judiciário. 

“A palavra de ordem é integração. Polícia Civil com Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Penal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público e Poder Judiciário. Quanto mais integração, mais eficiência e velocidade teremos para investigar, processar, condenar e manter presos aqueles que cometem crimes”, afirmou Rafael Fonteles. 

Conforme o governador, a política de integração já vem apresentando resultados concretos no Piauí. “Não é à toa que o estado está reduzindo crimes como homicídios, roubos e furtos de celulares, roubo de veículos e feminicídio. Alguns tipos de crime tiveram redução de mais de 70% em relação aos anos anteriores”, comentou. 

O governador atribuiu os números aos investimentos realizados. Como parte da estratégia para 2026, Fonteles reforçou que a segurança pública continuará sendo prioridade no orçamento estadual. 

“Temos bons resultados graças à integração, ao investimento em inteligência e tecnologia e ao aumento da infraestrutura das forças de segurança. Essa nova casa da Polícia Civil é uma demonstração clara da nossa decisão política de priorizar a segurança pública no orçamento do estado”, declarou. 

Rafael Fonteles também ressaltou a integração entre a Polícia e o Ministério Público. Para o governador, a atuação conjunta fortalece todo o sistema de Justiça. 

“O Piauí é o único estado do Brasil que tem a integração do sistema da Polícia com o Ministério Público. Isso gera mais agilidade e mais eficiência no combate ao crime. Para o juiz aplicar a lei, o processo precisa estar muito bem conduzido, desde a investigação até a ação do MP (Ministério Público). Quanto mais integração tivermos, mais velocidade e resolutividade teremos para condenar criminosos e mantê-los cumprindo pena”, concluiu.