
Jonas Carvalho
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O presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT), disse que os vereadores da Casa podem judicializar uma ação contra a Prefeitura Municipal caso o impasse no transporte coletivo da cidade não seja solucionado. O Poder Legislativo concedeu ao Executivo o prazo de 30 dias para sanar o problema e reaver o retorno normal dos ônibus nas ruas.
A greve dos motoristas e cobradores de ônibus completou dois dias, nesta terça-feira (14). A categoria aguarda um novo acordo com os empresários e a Prefeitura de Teresina. Eles pedem o pagamento atrasado dos salários e dos benefícios, além da assinatura da convenção coletiva (que assegura os direitos dos trabalhadores).
O vereador Enzo Samuel cobrou o cumprimento da carta-proposta entregue ao prefeito Dr. Pessoa (Republicanos), no dia 14 de fevereiro. O documento apresentava, dentre as sugestões, o aumento imediato da frota de 220 para 300 veículos nos horários de pico.
“O prefeito disse que estará resolvendo em 30 dias. A Câmara não tem o poder de tomar a decisão final, mas se for possível ao final desse processo, se a gente não ver nenhuma solução, não terá outra saída a não ser entregar ao Poder Judiciário, que é quem toma a decisão quando há um conflito de interesses”, declarou.
Luz no fim do túnel
O líder da Prefeitura na Câmara, vereador Antônio José Lira (Republicanos), garantiu que a situação será resolvida e o sistema de ônibus da capital voltará a operar normalmente.
“Plantaram errado e estão colhendo errado quando se trata do transporte público. Quem vai resolver é o prefeito Dr. Pessoa. Somente ele está autorizado para falar sobre o assunto”, arrematou.
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