Emanuel Pereira*
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A jovem Célia Gardênia cresceu em uma família de mulheres artesãs, no município de Campo Maior (PI). Além da mãe ser crocheteira, sua tia Rosângela é artista floral e decoradora de festas. Estas mulheres juntaram seus talentos em 2020, para enfrentar as dificuldades econômicas causadas pela pandemia da Covid-19.
A expansão do trabalho motivou as artesãs a montar um ateliê. Em vez de veículos, a garagem da tia Rosângela agora abriga os produtos artesanais da família empreendedora.
A iniciativa, surgida apenas para garantir renda extra à família, cresceu e se transformou em um negócio rentável. Após o fim do isolamento social, elas incentivaram outras mulheres a empreender.
“Tivemos a ideia de produzir para que, ao passar a pandemia, a família pudesse adquirir uma renda maior com o artesanato. Nós também realizamos feiras pelo nosso bairro com o intuito de divulgar nosso trabalho e convencer mulheres a serem independentes”, disse Célia.
ARTE NA PRAÇA
As artesãs são colaboradoras do Projeto Arte na Praça, desenvolvido por mais de 60 profissionais na cidade. Célia afirma que o projeto contribuiu para dar visibilidade ao trabalho da família.
“O projeto é incrível e nos deu a oportunidade de expor a nossa arte e torná-la conhecida em toda a região”, pontuou.
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*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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