29 de julho de 2025

Psicólogos e assistentes sociais aprovados em concurso de 2017 protestam por convocação em Teresina

Thálef Santos

Publicado em 03/05/2023 16:13

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As categorias realizaram manifestação na Prefeitura de Teresina na terça-feira (2) – Foto: redes sociais

Thálef Santos*
thalefsantos@tvclube.com

Um grupo de psicólogos e assistentes sociais aprovados em concurso da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) com validade até o mês de junho deste ano recorrem a autoridades e manifestações para reivindicar as convocações em Teresina.

Os profissionais foram classificados no concurso homologado em 2017 e foi suspenso devido à pandemia. Esse certame foi prorrogado até junho de 2023.

Já próximo ao fim da data de validade, as categorias se baseiam na ficha técnica apresentada pelo Ministério Público do Piauí (MPPI) para fortalecer a cultura da paz nas escolas municipais da Secretaria Municipal de Educação (Semec) para pedir pelas nomeações.

Na orientação do Ministério, apresentada no dia 17 de abril, é exigido o “fortalecimento emergencial de setores de mediação de conflitos e implementação da Lei nº 13.935/19, que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica”. Confira a ficha técnica completa aqui.

Samyra Castro, uma das psicólogas integrantes do grupo, informou ao Portal ClubeNews que a Semec solicitou a convocação ao prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, ainda em março deste ano, mas o processo está parado.

“Na Semec não tem quadro desses profissionais e já era para existir desde 2020, um ano após a lei federal de 2019”, destacou.

Com a validade do concurso cada dia mais próxima, as categorias realizaram uma manifestação na terça-feira (2) em frente à Prefeitura Municipal. Apesar dos esforços e do apoio da Semec, as categorias continuam sem resposta da gestão de Teresina.

A Semec comunicou ao ClubeNews que tem interesse em incluir esses cargos no edital do concurso, mas está “aguardando autorização da Prefeitura”. A psicóloga Samyra afirmou que irá recorrer novamente ao secretário de Educação, Nouga Cardoso.

*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.

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