
A Prefeitura de Teresina deve escolher, até segunda-feira (15), por meio de um processo licitatório emergencial, a nova empresa responsável pela coleta e transporte de lixo na capital. Segundo antecipou o blog Bastidores da Notícia, quatro empresas – sendo três piauienses e uma pernambucana – disputam o certame, no valor de R$ 16,6 milhões mensais por um período de seis meses.
O coordenador da Central de Licitação da Secretaria de Administração (SEMA), André Rosado, garantiu que os atuais trabalhadores que atuam no sistema serão mantidos e negou a possibilidade de descontinuidade do serviço durante o processo de transição.
“Faz parte do planejamento. A empresa que ganhar já se organizar nesse sentido para que o serviço não seja descontinuado. Foi recomendado que [a empresa] absorva essas pessoas que já conhecem o traquejo do recolhimento do lixo, as zonas, para que não tenha um impacto muito grande”, explicou.
O Palácio da Cidade abriu um processo licitatório em caráter emergencial para substituir a atual empresa encarregada pelo serviço, a Litucera, que tem contrato com o município até o mês de junho. Segundo André Rosado, a atual exploradora do sistema tenta “tumultuar o processo”.
“Primeiro, entraram com uma representação no Tribunal de Contas. Foi negada a liminar no Tribunal de Contas e eles entraram com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Piauí. Entendemos que isso é uma medida de tentar tumultuar o processo licitatório. Mas, a Prefeitura já se preparou para isso, trabalha diuturnamente para que a licitação emergencial ocorra de forma normal e a gente consiga finalizar isso da melhor forma possível”, garantiu.
Sistema paralisado
No mês de abril, a população de Teresina ficou três dias sem o recolhimento do lixo, que se acumulou em ruas da capital, causando transtornos. Os funcionários da empresa Litucera paralisaram as atividades sob a alegação de atrasos salariais.
O serviço só foi retomado após a Prefeitura repassar R$ 6 milhões à empresa para quitar os salários referentes ao mês de março. O acordo foi firmado mediante audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PI).
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