
Emanuel Pereira*
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A estudante de Engenharia Civil Maria Luísa Moreira descobriu sua vocação artística em um período de insatisfação com sua vida acadêmica, que já não proporcionava tantas memórias inesquecíveis.
Malu, como é mais conhecida, encontrou, na pintura, seu refúgio para superar a frustração e colorir sua rotina com os tons da criatividade e da alegria.
Após esse encontro, a pintura se tornou uma fonte de renda e permitiu a jovem de 21 anos abrir seu primeiro negócio em Teresina.
Com tinta, pincel e muita dedicação, ela conta histórias e eterniza momentos especiais de muitas pessoas com lindas ilustrações.
Ela começou a empreender há cerca de oito meses ao perceber que seu talento é rentável. Quando as aulas presenciais retornaram, a jovem perdeu seu estágio e precisava de um novo trabalho para custear suas despesas. Esta foi a oportunidade perfeita para a estudante transformar o passatempo em negócio.
“Meu namorado e eu vimos algumas pessoas trabalhando com ilustrações digitais e percebemos o potencial desse trabalho. Ao voltar à Universidade, pedi várias fotos aos meus amigos, pois eu queria criar os desenhos e divulgar, mas sem cobrar nada deles. Ao mesmo tempo, eu já estava desenvolvendo minha marca nas redes sociais”, disse.
A vocação artística da empreendedora logo ficou conhecida por toda a cidade. Por meio da pintura artística, Malu registra histórias fascinantes de cada cliente em madeiras, canecas, quadros, telas e outras superfícies.
O ANIVERSÁRIO DA AMIGA
Apesar do empreendimento ter começado recentemente, a relação de Maria Luísa com a pintura começou em 2020, no início da pandemia da covid-19, quando conheceu o segmento de ilustrações digitais.
“Peguei algumas fotos minhas com familiares e amigos para ilustrar e passar o tempo, mas não era nada profissional”, afirmou.
Sua primeira obra foi um quadro, feito para presentear uma amiga pelo seu aniversário. Com a ajuda de outras amigas, Malu criou o objeto.
“Como estávamos vivendo um período pandêmico, procuramos um presente com um significado especial. Minhas amigas deram sugestões e, então, finalizei a minha primeira arte emoldurada”, contou.
Em seguida, ela recebeu duas encomendas sem pretensão de ganhar dinheiro. Dois anos mais tarde, esta realidade mudou e a empreendedora conquistou sua independência financeira com seu trabalho artístico.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso