5 de julho de 2025

Piauí tem o 2º menor índice de inserção de PCDs no mercado de trabalho

Luana Fontenele

Publicado em 08/07/2023 20:00

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Foto: Freepik

A participação na força de trabalho no Piauí, ou seja, as pessoas que estão efetivamente ocupadas ou em busca de uma ocupação no mercado de trabalho, tem um indicador de 58,8% para as pessoas que não apresentam deficiência, enquanto as que apresentam deficiência há um indicador de 24,9%, ficando atrás apenas de Alagoas com 24%.

Os dados revelam que apenas uma a cada quatro pessoas deficientes buscava uma ocupação no mercado de trabalho, o que representava menos da metade do indicador para as pessoas sem deficiência em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado onde a população com deficiência apresenta maior participação na força de trabalho é o Distrito Federal, com 42,2%.

Sob o aspecto da informalidade no mercado de trabalho, no Piauí, as pessoas com deficiência apresentam um indicador superior em relação àquelas sem deficiência. Assim, cerca de 73,5% das pessoas com deficiência estão ocupadas informalmente, enquanto esse indicador é de 53,3% para as pessoas sem deficiência.

Foto: Divulgação/IBGE

O indicador de informalidade para as pessoas com deficiência no Piauí é o segundo maior do país, ficando abaixo apenas do estado do Pará, com 75,8%. O estado com o menor indicador de informalidade para as pessoas com deficiência é Santa Catarina, com 37,8%.

Quanto à renda média do trabalho, no Piauí, as pessoas com deficiência recebem R$ 1.454,00, cerca de 31% a menos que as pessoas sem deficiência, que recebem R$ 2.095,00. No Brasil, em média, as pessoas com deficiência recebem R$ 1.913,00, também cerca de 31% a menos que as pessoas sem deficiência, que recebem, em média, R$ 2.777,00.

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