O professor doutor Laércio Cavalcante, do departamento de química da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), está listado como um dos melhores cientistas do mundo conforme o ranking elaborado pelo portal acadêmico Research.com.
Segundo o ranking, na área de química, Laércio Cavalcante, está entre 117 pesquisadores brasileiros. Ele estuda, principalmente, química de materiais e fotoluminescência, além de realizar trabalhos com os diferentes Tungstatos e molibdatos, investigando suas propriedades multieletrônicas (catálise, bactericida, sensor e capacitância).
Tudo isso contribuiu para que o professor chegasse a 7.338 citações em trabalhos científicos.
Para definir os melhores cientistas em diversas áreas do conhecimento, a plataforma considera o número de artigos publicados e a quantidade de citações dentro de uma disciplina. As informações foram coletadas em dezembro de 2022 e divulgadas agora em julho.
Laércio celebrou o feito ressaltando a importância de suas pesquisas para a Ciência e suas contribuições à sociedade.
“Esse resultado mostra que a universidade não é apenas ensino e extensão, ela ressalta um dos seus pilares também importante: a pesquisa. É um reconhecimento do meu trabalho como pesquisador e um reflexo de que as pesquisas estão avançando e os trabalhos estão sendo citados como referência”, destaca o professor.
No mesmo ranking, a Uespi ficou na 50º posição dentre as 65 Universidades selecionadas para estar nesta lista. O processo de classificação envolveu um exame detalhado dos perfis de 166.880 pesquisadores do Google Scholar e do Microsoft Academic Graph. Mais de 132.836 perfis foram examinados, bem como cientistas de mais de 2.814 instituições e afiliações foram analisados.
Com o reconhecimento, o professor projeta um futuro ainda mais promissor para a Ciência e para a Uespi como instituição de referência.
“Vamos continuar nos dedicando à produção de trabalhos científicos. A Ciência sempre precisa evoluir para poder acompanhar e combater problemas críticos que assolam a humanidade. Nesse sentido, sempre tento publicar os trabalhos da forma mais didática possível, com figuras mais elaboradas e intuitivas para facilitar a compreensão e também citar praticamente toda a literatura do material em análise”, comenta o professor.