A mulher que filmou e publicou um vídeo incentivando a própria filha a agredir um cachorro, da raça Spitz Alemão – também conhecido como Lulu da Pomerânia – em Teresina, permaneceu calada durante seu depoimento na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
Segundo o delegado responsável pelo caso, Williame Moraes, o cão denominado Chico, foi apreendido por ordem judicial, e está passando por perícia para averiguação de maus tratos.
“O resultado da perícia sai em 10 dias. Vai ser escolhido um tutor para cuidar do animal até a decisão final do processo”, afirma o titular da DPMA.
Caso se confirmem as denúncias, a mulher poderá ser indiciada por maus-tratos e por corrupção de menores. O inquérito será concluído em 30 dias.
Entenda o caso
Uma mulher está sendo investigada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) após gravar e publicar um vídeo incentivando a própria filha a agredir um cachorro em Teresina. O vídeo circula nas redes sociais desde terça-feira (1º) e a autora já foi identificada.
Nas imagens, a mãe incentiva a filha, uma criança que não teve a idade revelada, a puxas os pelos do animal. O cachorro estava em um carro de brinquedo, que era empurrado pela criança. O animal é derrubado repetidas vezes e colocado novamente no carro.
A mãe disse que a filha tem que “se vingar” das mordidas que o cão teria dado na criança. No vídeo, outra mulher também aparece sorrindo da situação e ajuda a criança a colocar o animal dentro do carrinho novamente.
O crime de maus tratos está presente na lei ambiental e estipula uma sentença de dois a cinco anos de reclusão. Para denúncias, o telefone de contato da DPMA é o 9435-0691.
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