Uma câmera de segurança registrou o momento em que um homem utiliza um chapolin – dispositivo para impedir a trava de segurança do carro – para furtar documentos e o celular do automóvel de uma mulher. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (13), no bairro Saci, zona Sul de Teresina.

No vídeo, a mulher estaciona o carro na Avenida Dr. Luís Pires de Castro. Enquanto isso, outro automóvel – ocupado por dois homens – para no sentindo contrário da via e aguarda a mulher descer do veículo.

Um dos homens finge falar ao telefone enquanto espera o momento certo para agir. Ele consegue ter acesso ao interior do veículo ao acionar o dispositivo e leva os pertences da vítima. A ação acontece em poucos minutos.

“A pessoa pensa que trava e na hora não trava, porque eles impedem. Ela atravessa para uma padaria e desce um cara, que dá a volta, entra no carro dela e subtrai o celular e documentos. Em seguida, o carro vermelho espera ele mais na frente e depois vão embora”, contou uma testemunha, que preferiu não se identificar.

Caso recorrente

Na quarta-feira (11), quatro pessoas foram presas por arrombar veículos na região da Praça da Bandeira, Centro de Teresina, usando um bloqueador de travas dos automóveis.

O delegado Thales Gomes, da Gerência de Polícia Especializada (GPE), explicou que os suspeitos foram presos por meio de uma investigação do 1º Departamento de Polícia do Centro.  

“Em algumas situações, (eles) faziam o uso desse aparelho para controlar o som automotivo, a partir do momento em que era acionado ele bloqueia a frequência dos alarmes dos carros e a porta não era fechada. Em função disso, eles têm acesso ao interior do veículo e fazem a subtração de objetos de valor”, explicou.

Como se proteger desse tipo de crime 

De acordo com Gomes, sempre é necessário que os proprietários confiram se as portas dos carros foram travadas de fato, pois há pessoas que apenas acionam o alarme e não se certificam disso.   

“Muitas pessoas só acionam o alarme, não tem o costume de verificar se as portas foram travadas e é uma forma de evitar esse tipo de ação, que vem de forma bem crescente aqui em Teresina”, ressalta.

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