
O vereador de Teresina, Venâncio Cardoso (PSDB), cobrou a manutenção do clima de paz entre os vereadores da capital e o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos), após a votação conturbada do projeto de lei que regulamenta os vendedores ambulantes no Centro de Teresina.
A matéria foi barrada na Comissão de Legislação e Justiça, presidida por Venâncio Cardoso, sob alegação de inconstitucionalidade. Segundo Cardoso, os vereadores estão sendo pressionados a votar as matérias conforme os interesses do Palácio da Cidade.
“O Dr. Pessoa está usando uma estratégia aqui, não sei se é a sua coordenação política, de agressão, instigar e querer obrigar o vereador a querer votar. O prefeito Dr. Pessoa tem quase 80 anos. Tenho a convicção de que a partir de 2025 ele não vai ser mais prefeito. A minha sugestão é que ele queira paz dentro dessa Casa”, sugeriu o parlamentar.
A Comissão de Legislação e Justiça avalia a legalidade dos projetos que tramitam na Câmara. Venâncio Cardoso se tornou alvo de críticas por parte de membros da base aliada ao prefeito em relação ao parecer da Comissão aos textos de interesse do Poder Executivo.
O vereador reiterou a independência política dos parlamentares e disse que o “papel da gestão é fazer o convencimento” dos parlamentares para a votação no plenário.
“Não adianta você tratar vereador como moleque, querendo inquirir o vereador. O papel da gestão ao enviar os projetos é fazer o convencimento. Mas ninguém é obrigado a votar contra as suas convicções. Para ter paz, é preciso ter um tratamento mais digno com os vereadores. Mantenha o posicionamento de independência e harmonia que você vai ter muito mais paz do que ficar fazendo confusão aqui”, disparou.
Bate-boca
Os vereadores Gustavo de Carvalho (PSDB) e Antônio José Lira (Republicanos) protagonizaram uma discussão no Plenário da Câmara de Teresina, durante a sessão de terça-feira (17). Os ânimos inflamados foram provocados durante a votação do projeto sobre a regularização dos trabalhadores ambulantes do Centro de Teresina.
O vereador Antônio José Lira não conseguiu reunir maioria simples para que o projeto tramitasse em regime de urgência e matéria foi encaminhada para a análise nas comissões. A situação gerou atrito entre os parlamentares.
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