6 de julho de 2025

Casa Episcopal abre exposição de presépios de Natal em Teresina

Jonas Carvalho

Repórter
Publicado em 14/12/2023 16:02

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Os presépios estão à exposição na Casa Episcopal (Foto: Anielle Brandão/ TV Clube)

A tradição dos presépios de Natal faz parte da tradição católica desde o século XIII, após ser idealizado por São Francisco de Assis. Em Teresina, uma exposição de presépios, na Casa Episcopal, na Avenida Frei Serafim, evoca a representatividade do nascimento de Jesus à fé cristã.

As peças em exibição foram doadas por Luzineide Jales, também conhecida como Mamãe Noel de Teresina, que há 20 anos expunha os artefatos em sua casa. Luzineide Jales faleceu em maio de 2023 e pediu que os objetos fossem doados a uma instituição que cuida de crianças com câncer para manter viva a magia do Natal.

O arcebispo de Teresina, Dom Juarez Sousa, em entrevista à TV Clube, nesta quinta-feira (14), explicou a simbologia de cada figura representada no presépio.

“Nas peças do presépio, a peça central é o menino Jesus. Temos Nossa Senhora, que o gestou e o trouxe ao mundo, e São José, o seu pai terreno. Vamos ver também os três reis magos para dizer que a salvação que Cristo Jesus trouxe ao mundo foi para a humanidade inteira. Os animais estão ao redor do presépio em atitude de contemplação, ou seja, toda a natureza se alegra com a vinda do filho de Deus”, explicou.

Os presépios estão à exposição na Casa Episcopal (Foto: Anielle Brandão/ TV Clube)

Conforme a tradição católica, o objetivo de São Francisco com a criação do presépio era facilitar a compreensão do nascimento de Jesus. No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta.

“Para nós, o presépio é um sinal que fala alto. Aqui no presépio tem a palha. Deus, quando não encontrou lugar para nascer, foi se instalar em um curral, em uma manjedoura feita de palha. Isso mostra que na palha da nossa vida, Deus se reclina, Deus encontra o seu apoio humano para assumir a nossa humanidade”, disse o arcebispo.

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