
Jonas Carvalho
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O vereador Antônio José Lira (Republicanos), líder da Prefeitura de Teresina (PMT) na Câmara de Vereadores (CMT), garantiu que a situação da Saúde na capital foi resolvida após o aporte de recursos provenientes das emendas parlamentares do senador Marcelo Castro (MDB), com R$ 35 milhões, e do deputado federal Francisco Costa (PT), com R$ 4 milhões.
Em entrevista à rádio Clube News, nesta quarta-feira (10), Antônio José Lira foi crítico à sessão extraordinária, realizada no dia 2 de janeiro, para debater a crise na Saúde de Teresina, na Câmara Municipal. A sessão foi proposta após a retirada de equipamentos do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), no dia 27 de dezembro de 2023.
Segundo o vereador, a ação do Poder Legislativo em discutir o tema assumiu cunho político. Ele defendeu a orientação da Prefeitura aos membros da base aliada de não comparecer à reunião. Dos 29 vereadores, 16 parlamentares se ausentaram do Plenário.
“Durante três anos não ocorreram problemas na Saúde? Ocorreram, como ocorreram em todas as gestões. E por que os colegas ficaram calados? Então, queriam montar um circo, os vereadores da base não concordaram. Não tinha cabimento aquela sessão e fizemos um esvaziamento”, confirmou.
De acordo com Antônio José Lira, o Município possui R$ 68 milhões no caixa da Fundação Municipal de Saúde. Os recursos serão destinados ao abastecimento dos hospitais municipais, Unidades Básicas de Saúde (UPA) e o HUT.
Comunicação
Na avaliação do vereador, a principal dificuldade da gestão do prefeito Dr. Pessoa é o setor da Comunicação. O parlamentar negou que as críticas sejam direcionadas ao atual gestor da pasta, o jornalista Tchesco Silva.
“Falta comunicação. As ações estão sendo feitas e quem é que sabe? Nunca teve na história de Teresina um prefeito para ter tantas equiparações salariais. Então, o erro é comunicação. Qual foi a época que não teve problema na Saúde? O papel da comunicação é enaltecer o que está sendo feito. Se deixar ao léu, até algumas mentiras se tornam verdades”, concluiu.
TCE
O desabastecimento de medicamentos básicos nas unidades de saúde e equipamentos retirados dos hospitais por falta de pagamento aos fornecedores são alguns dos exemplos citados pelos parlamentares.
Os auditores fiscais vão analisar as planilhas da FMS no período de outubro de 2023 até janeiro de 2024. Serão analisados os gastos e os recursos federais que estão programados para chegar à Saúde.
“A Câmara traz este pedido de autoria: primeiro analisar o que foi feito e chegou a este caos e, consequentemente, barrar os próximos gastos”, disse o vereador Venâncio Cardoso (PSDB)
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