
Edmilson Junior*
O Aeroporto Senador Petrônio Portela, em Teresina, tem sido alvo de reclamações diárias de passageiros que, em sua maioria, reclamam de falta de assentos disponíveis, falta de climatização e taxas excessivas de embarque.
Os passageiros apontam diversos problemas, entre eles a existência de apenas um portão que leva ao controle de Raio-x e para a área de embarque e as cadeiras do aeroporto dividem espaço com os guichês de companhias aéreas, fazendo com que o espaço se unifique e cause transtorno na hora de escolher um lugar para sentar, como a passageira Marilene Rodrigues, que contou a dificuldade que passa para conseguir um assento disponível no aeroporto
“Tem que chegar aqui com duas horas de antecedência, e nessas duas horas o prioritário precisa de um lugar para sentar, e a gente não conseguiu, só agora que conseguimos. Demorou bastante”, conta Marilene
Desde o ano de 2023, o Aeroporto de Teresina é administrado por uma empresa privada, mas os problemas não diminuíram, foram se agravando na medida que o terminal foi recebendo mais passageiros. No primeiro semestre do ano passado, o local recebeu mais de 500 mil passageiros, 14% a mais do que no ano anterior.
O presidente da CAU-PI (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Piauí), Gerardo Fonseca, conta que o Aeroporto Petrônio Portela é inferior a vários aeroportos do Brasil devido ao baixo conforto dado ao usuário.
“ Nós estamos abaixo de vários aeroportos do Brasil, em questão de estética e operacional para conforto do usuário. Nós temos uma casa de passageiros muito pequena, muito modesta, em que a maioria dos voos se concentram no mesmo horário, que acarreta superlotação das salas de embarque, que faz com que o conforto do passageiro seja diminuído”, diz Gerardo.
Há mais de 10 anos, foram pautadas tentativas de expandir o Aeroporto de Teresina, mas com mudanças de gestão e a dificuldade de remover mais de 1.200 moradias no entorno do aeródromo, a pauta foi ganhando menos força, mas a CCR Concessionária, empresa que administra o aeroporto, afirma que está trabalhando para promover melhorias para o espaço.
“A CCR Aeroportos está promovendo uma melhoria relevante no aeroporto de Teresina. São 10 mil m² de intervenções entre ampliações e reformas que mudará o futuro do povo piauiense”, afirma Rogério Guimarães, gerente de engenharia da CCR Aeroportos.
* Estagiário sob supervisão da Jornalista Malu Barreto
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