21 de agosto de 2025

Escoliose idiopática juvenil: adolescente aguarda atendimento há um ano no SUS

Bruno do Carmo

Publicado em 08/06/2024 20:00

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Escoliose idiopática afeta até 4% da população mundial (Foto: TVClube)

A família de Paulo Ribeiro, de 15 anos, aguarda atendimento médico há um ano no Sistema Único de Saúde (SUS), em Teresina.

O jovem, diagnosticado com escoliose idiopática juvenil, corre risco de morte e os familiares pedem ajuda para dar celeridade ao tratamento de saúde contra a doença, que causa uma curvatura anormal na coluna vertebral e impacta diretamente a qualidade de vida dele.

Nos últimos meses, Paulo tem sentindo dores intensas e a sua mobilidade foi afetada. “Sinto muita dor. Fico muito cansado. Não consigo me movimentar. Fico sem ar. Não consigo deitar e sentar”, diz.

Maria dos milagres e Paulo (Foto: TVClube)

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a enfermidade afeta de 2% a 4% da população mundial, podendo ocorrer por uma causa congênita, quando a pessoa já nasce com ela, ou neuromuscular, um processo acelerado do crescimento do corpo. Os especialistas afirmam que Paulo deve ser submetido à fisioterapia contínua o mais rápido possível. O acompanhamento pode durar até cinco anos.

“O fisioterapeuta falou para prosseguir com o tratamento, ele precisa de ajuda e vai ser de um até cinco anos. Está na fila de espera. Tem 79 pessoas na frente e a gente está aguardando”, explica a dona de casa Maria dos Milagres.

A outra opção seria uma cirurgia, mas os familiares temem porque o procedimento é muito delicado. O pai Francisco Ribeiro fala que a indicação de tratamento requer uma corrida contra o tempo. “Conforme os médicos, se for fazer cirurgia, capaz até dele não resistir”, pondera.

Francisco Ribeiro (Foto: TVClube)

Há poucos dias o jovem iniciou as fisioterapias através de uma doação. Os custos são muitos altos e a família tem buscado ajuda, por meio de arrecadações financeiras.

“Estamos tentando arrecadar dinheiro para fazer o tratamento completo, porque o fisioterapeuta falou que, se ele fazer essa fisioterapia direitinho, ele pode voltar ao normal”, ressalta Maria.


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