O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Ítalo Costa, afirmou – na manhã desta quarta-feira (6), em entrevista coletiva na Prefeitura de Teresina – que as inconsistências financeiras na instituição datam de um período de sete anos.
Na segunda-feira (4), o prefeito eleito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), denunciou o desvio de R$ 20 milhões após auditoria nas contas da Fundação. Quanto ao volume de recursos citado por Silvio Mendes, Ítalo Costa afirmou que é resultado das investigações no período entre 2022 e 2024.
Ítalo Costa reconheceu que as falhas no setor contábil foram constatadas na atual administração da Prefeitura de Teresina e afirmou que o objetivo da gestão é corrigir as irregularidades. O presidente da FMS não apontou possíveis culpados.
“A gente veio deixar isso evidente e cristalino à população, partindo da administração, sob anuência do prefeito. Foi nessa administração que nós encontramos essas irregularidades e que nós estamos aqui para corrigi-las e trazer mais receitas e equilíbrio à Instituição”, disse.
Com base nos achados da auditoria da FMS, Ítalo Costa afirmou que as despesas aumentaram em relação à captação de receitas no período de cinco anos, limitando o potencial de investimento do Município.
“Nos últimos sete anos, a balança da FMS nunca fechou. As despesas sempre são maiores que as receitas e essas receitas nunca aumentaram. Não se tem histórico dos últimos cinco anos do Ministério da Saúde de que houve aumento para Teresina. Então, Teresina recebe o mesmo valor há cinco anos”, concluiu.
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