Agentes de segurança da Polícia Militar do Piauí estão participando de uma capacitação sobre o uso ético e eficiente das câmeras corporais, além do emprego adequado da força, incluindo o manejo de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO), como a Arma de Incapacitação Neuromuscular (AINM) e o Espargidor de Agente Pimenta.

O curso “Câmeras Corporais e Uso da Força: Princípios e Práticas” conta com 75 participantes e teve início nesta segunda-feira (17), estendendo-se até o dia 21 deste mês, na sede da Academia de Polícia (Acadepol), em Teresina.

Com uma grade curricular estratégica composta por sete disciplinas, o curso visa tanto aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos dos policiais quanto promover maior segurança para a sociedade.

A partir dos conhecimentos obtidos nessa capacitação, espera-se uma redução significativa no índice de letalidade das ocorrências, como explica o coordenador do curso, Tenente-Coronel Sampaio.

“A PMPI está sendo contemplada com este curso, que certamente será fundamental para aprimorar nossos policiais dentro da nova dinâmica adotada pela Secretaria de Segurança e pelo comandante-geral, que preconiza menos força letal, mais inteligência e mais ações preventivas. Estamos capacitando cerca de 55 policiais militares do estado para que eles possam utilizar câmeras corporais, bem como instrumentos de menor potencial ofensivo, evitando letalidade nas ocorrências”, destacou o tenente-coronel Sampaio.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Segurança Pública do Estado e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para a representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), major Ticiana de Lima, essa capacitação promove maior integração entre as polícias do Brasil e reforça o compromisso com a segurança pública.

“Para nós, que fazemos parte da SENASP, é um orgulho promover essa integração entre os estados e o Distrito Federal. É gratificante ver que estados como o Piauí têm abraçado essa iniciativa, investindo na capacitação de seus profissionais. O aprimoramento contínuo da segurança pública é essencial para que a sociedade receba um serviço qualificado, pautado no respeito aos direitos humanos e na obtenção de resultados positivos, como a redução da criminalidade e da letalidade policial”, afirmou a Major Ticiana.