
Nem sempre é simples identificar um relacionamento tóxico. São muitas as histórias de quem passa anos para se libertar de uma relação que não faz bem. A dependência financeira e emocional são alguns dos motivos que fazem com que as pessoas permaneçam mais tempo nesse ciclo negativo.
Qualquer semelhança entre relacionamentos amorosos e de trabalho neste artigo não são meras coincidências. As dificuldades de identificar, permanecer na relação e romper com o ciclo são muito parecidas.
Quem já passou por situações como essa sabe o quanto o relacionamento tóxico é capaz de minar a confiança, credibilidade e até o respeito. Isso sem falar na autoestima que, em queda, faz com que as pessoas questionem seu próprio valor.
Em se tratando de universo corporativo, esses sentimentos não ficam nas dependências da empresa. Mesmo após apagar as luzes e fechar as portas, os trabalhadores levam a sobrecarga para casa. Uma pesquisa feita pela associação de profissionais membros de recursos humanos (Society for Human Resource Management) da Virgínia, nos Estados Unidos, revelou que 3 em cada 10 trabalhadores afirmam ficar irritados com o que acontece na empresa também em suas casas, após deixar o ambiente de trabalho.
Não é difícil imaginar por que. Em uma jornada de 44 horas semanais, o trabalhador fica cerca de um terço do seu dia no trabalho, outras oito horas ele dorme (ou deveria) e é preciso muito desprendimento para não levar essa bagagem para casa se, social e emocionalmente, o trabalho é uma parte muito importante da vida da maioria das pessoas.
E as consequências negativas do trabalho (ou ambiente de trabalho) tóxico não estão restritas ao trabalhador. Para as empresas, o resultado pode ser aumento no número de afastamentos médicos, baixa retenção de talentos, perda de produtividade, entre outros prejuízos, que incluem os financeiros. Em longo prazo, é importante ficar atento também à imagem da companhia junto ao público interno e externo.
É preciso falar mais sobre clima organizacional, saúde mental no ambiente de trabalho, felicidade corporativa entre tantos outros temas que importam – se não pela importância das pessoas em si – pelas consequências negativas em produtividade e lucro.
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