15 de agosto de 2025

População reclama do acúmulo de lixo em Teresina após paralisação de 24h dos garis; categoria ameaça greve

Categoria realizará uma assembleia as 17h para decidir sobre a greve.

Lays Viana

Repórter
Publicado em 12/06/2025 15:38

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Os trabalhadores da limpeza pública de Teresina ameaçam iniciar uma greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (12). Cerca de 2 mil garis reclamam de atraso salarial e outros benefícios.

Entre as reivindicações estão: o pagamento dos salários referentes ao mês de maio, vale-transporte, ticke-alimentação e retorno do plano de saúde, que estaria suspenso devido à falta de repasse.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza, Jonatas Miranda, está marcado para as 17h deste mesmo dia uma assembleia na sede do sindicato para decidir sobre a deflagração da greve.

“Nós vamos aguardar hoje, como foi publicado em edital, até as 17h. Caso não seja concluso o pagamento, às 17h haverá uma assembleia e, possivelmente, nós iremos deflagrar uma greve em Teresina por tempo indeterminado”, ressaltou.

A categoria fez uma paralisação de 24h na última terça-feira (10), o que afetou a coleta de lixo na capital. Mesmo com o fim do movimento, a população reclama de acúmulo de lixo nas ruas e mau cheiro, sobretudo nas zonas Norte, Leste e Sul.

Lixo acumulado em calçada (Foto: TV Clube)

A região Sul da capital é a mais crítica, onde moradores denunciam que o serviço não é realizado há três dias em alguns bairros. Enquanto isso, o lixo é empilhado nas ruas e calçadas das casas.

“A gente espera que as autoridades venham resolver, venham sanar esse problema porque só quem sofre com tudo isso somos nós, a sociedade, porque gera um desconforto porque, além do grande número de lixo em nossas portas, em nossas esquinas, pode acarretar em um grande número de doenças”, disse o mototaxista César Júlio.

Lixo em poste de Teresina (Foto: TV Clube)

A TV Clube procurou o consórcio que atua na Limpeza Pública de Teresina, formado pelas empresas Recicle e Aurora, que respondeu em nota, no início da semana, que não está recebendo dinheiro da Prefeitura.

A dívida, segundo as empresas, está acumulada em R$ 2 milhões. Já o Município negou o valor do déficit financeiro e argumentou que as divergências estão relacionadas somente aos pagamentos do mês de dezembro do ano passado relacionado às medições apresentadas pelo consórcio.

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