
Após a oficialização da troca de comando na Fundação Municipal de Saúde (FMS) com a chegada da enfermeira Leopoldina Cipriano, o presidente da Câmara de Teresina – Enzo Samuel (PDT) – defendeu uma “gestão de choque” para sanar os problemas do setor, como faltas de insumos e medicação.
Em entrevista à imprensa, nesta terça-feira (15), Enzo Samuel lembrou que a capital piauiense deixou de ser referência na Saúde ao longo dos últimos anos. O vereador disse que o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) “perdeu credibilidade” por não comportar a demanda municipal.
“O segundo ponto é que precisa fazer uma gestão de choque, porque hoje Teresina, que já foi referência na Saúde, você percebe que falta medicação, faltam insumos e as dificuldades de manter a população. Ao longo dos últimos anos, se perdeu credibilidade nas UBSs, que são a porta de entrada para a Saúde do município”, afirmou.
Enzo Samuel citou a ausência de uma divisão igualitária do bolo tributário nacional como um fator condicionante à problemática da Saúde em Teresina. Os municípios, de acordo com os vereadores, são penalizados com a partilha desigual dos recursos.
“Eu acho que o primeiro grande problema da Saúde é forma da divisão tributária do país onde a maior parte da receita fica com a União, depois vai para os estados e os municípios. Quando um usuário do Sistema Único de Saúde precisa de atendimento, ele procura o município. Os prefeitos sempre têm que ficar com o pires na mão para conseguir recursos a mais”, concluiu.
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