15 de novembro de 2025

CPI do Rombo: secretário propõe devolver dinheiro de empréstimo e alega suspeita de superfaturamento

Atualizado em 29/08/2025 12:34

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Secretário Municipal de Planejamento, Marco Antônio Ayres. (Foto: Jonas Carvalho/ClubeNews)

O secretário municipal de Planejamento, Marco Antônio Ayres, afirmou que a Prefeitura de Teresina estuda utilizar um saldo restante de R$ 16 milhões para quitar parte da dívida de um empréstimo com o Banco do Brasil.

A informação do secretário foi apresentada durante o seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do déficit bilionário, na manhã desta sexta-feira (29), na Câmara Municipal.

Ao todo, o empréstimo tomada na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD) é da ordem de R$ 500 milhões. O Município, segundo o secretário Marco Antônio Ayres, ainda deve R$ 435 milhões, tendo que pagar R$ 9 milhões por mês somente em juros.

“O prefeito nos autorizou a falar com o gerente de negócios do Banco do Brasil para que a gente devolvesse os R$ 16 milhões e fizesse uma renegociação para quitar esse saldo de R$ 435 milhões”, declarou.

Na estratégia financeira, que ainda carece da anuência da Câmara Municipal, a previsão é de uma economia orçada em 2% menor na taxa de juros e com uma carência de um ano.

Suspeita de superfaturamento

Conforme a declaração do secretário, foi suspenso o pagamento de R$ 6 milhões às obras do Hospital da Mulher, na zona Sul de Teresina, por suspeita de superfaturamento.

“O Hospital da Mulher não tem 50% de obras executadas. Quando assumimos, tinha sido pago na gestão até 2024 R$ 14 milhões com recursos do BB 500 e mais R$ 4 milhões com recursos próprios. Tinha uma fatura de R$ 6 milhões na minha mesa. Eu mandei suspender e vai ser auditada pelos órgãos de controle. Tem que ser investigada”, afirmou.


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