12 de novembro de 2025

CPI do déficit: presidente da FMS diz que pagamentos de fornecedores só será feito mediante comprovação; dívida é de R$ 109 milhões

A presidente da FMS disse que a fundação só vai liberar o pagamento após o resultado da auditoria da Prefeitura de Teresina.
Atualizado em 17/09/2025 12:20

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Leopoldina Cipriano (Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNews)

A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano afirmou que os fornecedores do setor da saúde serão pagos mediante a comprovação da prestação do serviço. Atualmente, os débitos do Município com fornecedores somam R$ 109 milhões.

Leopoldina Cipriano foi a 11ª depoente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do déficit financeiro, na manhã desta quarta-feira (17), na Câmara de Teresina. A oitiva durou cerca de 1h.

Durante declaração, Leopoldina Cipriano afirmou que tem recebido pressão de fornecedores de insumos, que reivindicam valores contratados na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD). A presidente da FMS disse que a fundação só vai liberar o pagamento após o resultado da auditoria da Prefeitura de Teresina.

“Meu telefone está aqui. Mostrei ontem para o jurídico os fornecedores me desrespeitando. Eles têm que comprovar que entregaram a mercadoria para eu assumir o débito. Todos os contratos estão sendo refeitos”, relatou.

CPI na Câmara de Teresina (Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNews)

A prioridade da gestão, de acordo com a presidente, é pagar os serviços que foram devidamente comprovados mediante o reconhecimento do débito. A FMS possui cerca de R$ 91 milhões em débitos empenhados somente em 2025.

“Só foi pago o que for de extrema necessidade e eu ainda solicitei o jurídico. Não pago nenhum serviço prestado que não tenha parecer da assessoria jurídica. Todos os débitos da gestão anterior estão sob auditoria e nós não temos dinheiro para pagar”, afirmou.

A baixa disponibilidade de recursos se tornou um dos principais gargalos da pasta, segundo declarou Leopoldina Cipriano. A FMS repactuou contratos, reduziu despesas e priorizou a economia dos custos da Saúde.

“Muitos fornecedores estão se negando a entregar porque querem receber do exercício anterior. Como é que nós estamos com fornecedor que assinou empenho em janeiro e ainda não entregou remédio para a gente?”, questionou.


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