
Agentes comunitários de saúde e de endemias realizaram, na manhã desta segunda-feira (6), uma mobilização em frente à Câmara Municipal de Teresina. O grupo reivindica a aprovação de um projeto de lei que propõe jornada diferenciada durante o período do B-R-O BRÓ, época mais quente do ano na capital piauiense.
A manifestação coincidiu com a audiência pública promovida pela Câmara para discutir a valorização e as condições de trabalho dos agentes. No último sábado (4), foi comemorado o Dia Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias.
Durante a mobilização, os profissionais defenderam que, entre os meses de setembro e dezembro, a carga horária de 40 horas semanais seja dividida em 30 horas de trabalho de campo e 10 horas destinadas a atividades administrativas, como a inserção de dados coletados nas visitas domiciliares.

O presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Teresin (Sindast) a, Antônio Jorge, destacou que o objetivo é proteger os trabalhadores da exposição ao calor extremo.
“A gente está propondo que sejam 30 horas de campo, colhendo material, assinaturas, visitando, e 10 horas para inserção dos dados. Vamos colocar no sistema o trabalho feito pela manhã. Infelizmente, os agentes de endemias ainda trabalham de forma arcaica, com papel, então queremos garantir esse tempo para organizar as informações”, explicou.
Em nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que já existe uma nota técnica da Diretoria de Atenção Básica, assinada em fevereiro deste ano, que regulamenta a carga horária dos agentes. O documento prevê 10 horas semanais para atividades de planejamento, registro de dados e aprimoramento técnico.
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