Embora seja a única certeza da vida, planejar a morte ainda é vista como tabu. Mas de um ponto de vista financeiro, pode ser um gesto de responsabilidade com quem fica.
Em uma funerária de Teresina, o custo de um funeral pode variar de R$ 3 mil a R$ 20 mil, a depender da urna, translado, velório e outros serviços prestados. Nos cemitérios particulares da capital piauiense, um jazigo pode custar até R$ 12 mil e uma cremação sai em média por R$ 8,5 mil.
Devido aos altos custos, a profissional de Recursos Humanos, Roseane Nascimento, decidiu pagar por um plano funerário. “A hora da morte é uma que a gente nunca está com dinheiro. Além de você estar agoniado com a dor, está ainda sem nenhum centavo. Não quero que, quando chegar uma hora dessa, nem eu, nem minha família, fiquem mais agoniados ainda”, contou.
Para quem não tem condições de pagar, a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) oferece o auxílio-funeral, porém, a família que desejar o benefício tem que atender a alguns critérios estabelecidos pela pasta.
“Ter óbito em Teresina, ser cadastrado no Cadastro Único e ter renda per capita de até meio salário mínimo. Apresentando esses critérios, a família pode procurar o auxílio-funeral na rua Primeiro de Maio, número 291”, disse a assistente social Guadalupe Freitas, sobre os requisitos para ser beneficiado.
No local referido, a família precisa apresentar os seguintes documentos para ter acesso ao benefício: RG ou CPF, comprovante de renda, declaração de óbito do falecido e comprovante de residência.
Caso o solicitante atenda aos critérios, a família receberá um termo de concessão do auxílio-funeral, que será apresentada à funerária contratada pela Semcaspi, para dar prosseguimento ao serviço.
“Ela vai apresentar na empresa funerária, contratada por licitação pela Prefeitura, por meio da Semcaspi. Lá, fazem o trâmite junto a funerária”, esclareceu.
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