20 de novembro de 2025

Canabidiol: o que a ciência já comprova sobre seus benefícios?

Atualizado há 8 horas

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Cannabis medicinal (Foto: g1)

O canabidiol, conhecido pela sigla CBD, é uma substância natural presente na planta Cannabis sativa que tem ganhado espaço na medicina moderna devido aos seus comprovados efeitos terapêuticos. Diferentemente do tetraidrocanabinol (THC), o composto responsável pelos efeitos psicoativos da maconha, o CBD não causa dependência nem alterações de percepção. Por isso, seu uso tem se mostrado seguro e eficaz em diversas condições clínicas, especialmente quando feito com orientação médica.

Na neuropediatria, o canabidiol tem se tornado um importante aliado no tratamento de epilepsias refratárias, aquelas que não respondem adequadamente aos medicamentos tradicionais. Em muitos casos, os pacientes experimentam uma expressiva redução nas crises convulsivas, acompanhada de melhora no sono, no comportamento, na atenção e na interação social. Esses resultados vêm sendo documentados por estudos científicos e pela prática clínica em todo o mundo.

Além das epilepsias, o CBD também tem demonstrado potencial terapêutico em outras áreas, como no manejo da ansiedade, em distúrbios do espectro autista, em condições que envolvem dor crônica, inflamação e até em alguns transtornos do sono. Ele atua em um sistema do corpo chamado sistema endocanabinoide, responsável por ajudar a equilibrar funções como humor, memória, sono e imunidade.

É importante destacar que o uso do canabidiol deve sempre ser acompanhado por um médico. Cada organismo reage de maneira diferente, e a dosagem ideal precisa ser ajustada individualmente, levando em conta idade, peso, histórico clínico e as condições específicas de cada paciente. O acompanhamento profissional garante não só a eficácia do tratamento, mas também a segurança do paciente.

Mais do que uma tendência, o uso do canabidiol representa um avanço significativo na medicina baseada em evidências. A ciência continua descobrindo novas possibilidades terapêuticas, e o diálogo aberto entre médicos, pacientes e familiares é essencial para que o tratamento seja conduzido de forma responsável, ética e com foco na qualidade de vida.


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