
O secretário de Administração do Piauí, Samuel Nascimento, afirmou que aproximadamente 100 servidores da Agespisa ainda não aderiram ao Programa de Afastamento Incentivado (PAI) proposto pelo Governo do Estado. No entanto, segundo o Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi), o número chega a 236 trabalhadores.
O plano prevê um incentivo financeiro com indenização correspondente a 13 vezes o valor da última remuneração, limitada ao teto máximo de R$ 350 mil. A Agespisa detinha cerca de 900 empregados e, até o mês de junho, algo em torno de 300 ainda permaneciam ligados à empresa.
Em entrevista ao Portal ClubeNews, nesta segunda-feira (17), Samuel Nascimento disse que o Governo abriu três procedimentos para a demissão dos trabalhadores ao longo de 2025 e que aguarda a conclusão do processo até o final deste ano.
“Todos os servidores tiveram a oportunidade de adesão. Foram feitos três movimentos de abertura de adesão ao PAI e a gente espera concluir em breve. A gente já alguns trabalhadores que não aderiram e não estão trabalhando. Há um impasse que está sendo resolvido pela Justiça do Trabalho”, garantiu.
A extinção da Agespisa foi iniciada após a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do estado ser repassada à empresa Aegea, que também opera em Teresina.
Para o secretário Samuel Nascimento, o impasse trabalhista com o servidores não impede a conclusão do encerramento das atividades da Agespisa no estado.
“O processo de extinção já foi autorizado pela Assembleia Legislativa e isso deve se dar naturalmente, como todo processo de extinção de empresa. Os funcionários que fazem parte desse processo são naturalmente os credores prioritários. São menos de 100”, disse.
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