20 de novembro de 2025

Operação prende nove pessoas por exames falsos e plantões fictícios no PI e BA; veja mais crimes

A polícia descobriu que o grupo usava clínicas de fachada e contratos superfaturados para justificar pagamentos ilegais.
Atualizado há 2 dias

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Operação da Polícia Civil da Bahia mira desvios de recursos da saúde (Foto: Polícia Civil da Bahia)

Nove pessoas foram presas, nesta terça-feira (18), na segunda fase da Operação USG, que apura desvio de verbas da saúde pública, incluindo plantões fictícios e lista de pacientes com dados falsos. A Polícia Civil cumpriu mandados no Piauí e na Bahia.

Segundo a investigação, médicos, ex-secretários de Saúde, políticos e clínicas desviaram mais de R$ 12 milhões com serviços médicos que não existiam. A polícia fez buscas em casas de investigados e em três clínicas apontadas como parte do esquema.

Não há detalhes dos endereços onde os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos. No entanto, a Polícia Civil divulgou que, na Bahia, as ações ocorreram em Formosa do Rio Preto, no oeste do estado. No Piauí, houve buscas, bloqueio de contas e apreensão de bens dos suspeitos.

A polícia descobriu que o grupo usava clínicas de fachada e contratos superfaturados para justificar pagamentos ilegais. As principais irregularidades foram:

  • Exames lançados sem relação com a realidade do município;
  • Plantões fictícios;
  • Listas de pacientes com dados falsos;
  • Notas fiscais para esconder atendimentos inexistentes.


A segunda fase começou após análise de materiais apreendidos na primeira etapa, em dezembro de 2024, que trouxe provas para ampliar a investigação e identificar novos suspeitos.

A operação envolve equipes do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), da 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, em Barreiras (BA), e da Polícia Civil do Piauí.

PRIMEIRA FASE

A primeira fase da “Operação USG” aconteceu no dia 17 de dezembro de 2024 e foi deflagrada pela Polícia Civil da Bahia (PCBA).

A operação investigou um esquema de desvio de verbas públicas da saúde envolvendo um prefeito, secretários municipais de saúde, médicos e empresas nos municípios de Corrente e Bom Jesus (PI) e em Formosa do Rio Preto (BA).

A investigação constatou que os crimes de desvio de verbas ocorriam por meio de fraudes em licitações, contratações e irregularidades em contratos médicos.


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