
O influenciador e ex-mecânico João Vitor Almeida Pereira, conhecido como Vitor Mídia, acumulou patrimônio de R$ 3 milhões divulgando rifas ilegais disfarçadas de beneficentes, mas sem comprovação de reversão dos recursos arrecadados. Ele foi um dos principais alvos da Operação Laverna, deflagrada nesta sexta-feira (21), em Parnaíba.
Segundo o delegado Ayslan Magalhões, em 2022 João Vitor trabalhava em uma oficina e no ano seguinte começou a promover as rifas nas redes sociais.
“Dois carros de luxo foram apreendidos na casa dele. Recentemente ele comprou um imóvel no valor de R$ 500 mil e abriu uma loja de venda de motos”, destacou.
Conforme o delegado, a análise financeira, somada à falta de declaração de renda e ao uso de empresas associadas a pagamentos digitais ligados a jogos ilegais, reforçam indícios de ocultação patrimonial, dissimulação de recursos, evasão fiscal e vantagem econômica ilícita.
“Estamos investigando se as pessoas que receberam esses bens o fizeram de forma lícita, se houve ou não manipulação nos sorteios”, disse.
Nas redes sociais, Vitor Mídia divulgava a vida de luxo e veículos caros como prêmios. Ele também postava vídeos com supostos ganhadores.
“Tem uma pessoa que ganhou duas vezes o prêmio nas redes do Vitor Mídia. Isso é estatisticamente quase impossível”, destacou o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.
Outros envolvidos

A ação foi conduzida pela 2ª Delegacia Seccional para cumprir medidas cautelares contra os influenciadores Sara Costa dos Santos (Sarah Brenna), Lucimayre Magalhães Brito, Luiz Carlos Morfim Junior e João Vitor Almeida Pereira (Vitor Mídia), todos suspeitos de envolvimento em crimes digitais relacionados à promoção de plataformas de apostas ilegais e rifas irregulares por meio das redes sociais.
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