2 de dezembro de 2025

O Natal e o impulso silencioso dos pequenos empreendedores

O empreendedorismo não é só glamour, é sobrevivência!
Atualizado há 2 horas

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Todo ano é a mesma cena: dezembro chega, as luzes se acendem, o comércio desperta e, junto com ele, milhares de pequenos empreendedores que veem no Natal não apenas uma data festiva, mas uma chance real de respirar. E não dá para romantizar — para muita gente, essa época não é sobre “espírito natalino”, é sobre pagar as contas, garantir o mês seguinte e, quem sabe, juntar fôlego para começar o ano com menos aperto.

O curioso é que, enquanto grandes marcas disputam atenção com campanhas milionárias, são os pequenos negócios que carregam boa parte da energia econômica desse período. A artesã que passa noites montando lembrancinhas, o vendedor que aposta tudo em panetones caseiros, o microempreendedor que transforma a sala de casa em estoque improvisado. Eles não aparecem nos comerciais, mas movimentam bairros inteiros.

E dezembro, com toda sua correria, acaba sendo um lembrete de algo que o Brasil insiste em ignorar: o empreendedorismo não é só glamour, é sobrevivência. É criatividade forçada pelas circunstâncias. É a reinvenção constante de quem não pode esperar por oportunidades — precisa criá-las.

O Natal, nesse contexto, vira uma vitrine de possibilidades. As pessoas compram mais, experimentam mais, se permitem gastar um pouco além. E é aí que o pequeno empreendedor brilha: no atendimento próximo, no produto feito com cuidado, na personalização que nenhum algoritmo entrega.

Se existe um símbolo dessa época, talvez não seja a árvore iluminada, mas a resiliência de quem transforma dezembro em esperança. Porque, no fim das contas, o Natal passa — mas o impacto dessa renda extra pode durar o ano inteiro.


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