
Os 10% mais ricos do Piauí ganham, em média, R$ 9.678 por mês — valor 15,8 vezes maior que o rendimento médio de R$ 608 recebido por 40% da população do estado.
O dado coloca o Piauí como líder nacional em desigualdade de renda, segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento médio de R$ 608 é o menor entre todos os estados. Na sequência, aparece a Bahia com R$ 623, e Maranhão com R$ 626.
A razão de rendimentos no Piauí (15,8) supera a média do Nordeste (13,1) e a do Brasil (11,5). Entre os estados com menor desigualdade estão Santa Catarina (8,0), Minas Gerais (8,5), Mato Grosso (8,5) e Rondônia (8,6).
Depois do Piauí, as unidades da federação com maiores desigualdades em renda são: Distrito Federal (15,2); Sergipe (14,6); Pernambuco (14,2) e Rio Grande do Norte (14,2).
Homens recebem quase 20% a mais do que mulheres
A pesquisa aponto também que o redimento médio do trabalhador piauiense é maior para os homens do que para as mulheres, com uma diferença de 19%.
Em 2024, pessoas do sexo masculino recebiam em média R$ 2.254, enquanto as do sexo feminino recebiam em média R$ 1.832.
No cenário nacional, o rendimento médio dos homens foi de R$ 3.427 e o das mulheres foi de R$ 2.686, uma diferença de 22% a mais.
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