As festas de fim de ano exigem organização do tempo e das finanças, uma precaução importante para dar conta da agenda intensa de eventos que encerram 2025 e iniciam 2026. Enquanto alguns economizam o ano todo, outros utilizam o 13º salário ou recorrem ao parcelamento no cartão para garantir presentes, viagens e as tradicionais confraternizações.

Para a especialista em organização pessoal Clara Allen, celebrar com a família ou amigos exige planejamento prévio para que a experiência seja positiva e sem estresse.

“O ideal é colocar no papel o que deseja fazer e com quem. Definir a quantidade de pessoas é o pontapé inicial. A partir da escolha do local, se será em casa ou fora, organiza-se a lista de convidados e o cardápio”, orienta Clara.

Atenção aos gastos de janeiro

A preocupação não deve se restringir apenas à decoração ou ao traje da ceia. Especialistas alertam que as compras de Natal não podem comprometer o orçamento do mês seguinte, já que janeiro concentra despesas fixas pesadas, como a volta às aulas.

O consultor financeiro Ítalo Vilan recomenda presentear sem ultrapassar o limite financeiro mensal. “Existem gastos extras no início do ano: IPTU, IPVA e material escolar. Por isso, é fundamental observar o que se gasta mensalmente para não começar o novo ciclo com dívidas acumuladas”, explica.

A enfermeira Sheila Gomes conta que busca estratégias para conciliar os desejos de consumo com a realidade financeira. “Eu me organizo com o cartão de crédito de forma moderada, mas uso prioritariamente o dinheiro do 13º salário para fazer as compras de final de ano e evitar juros”, afirma.