
O Piauí registrou 8.432 fundações privadas e associações sem fins lucrativos em 2023. Os dados fazem parte da pesquisa Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado se diferencia da média nacional pelo perfil de suas entidades: a maioria atua na área de desenvolvimento e defesa de direitos, representando 28,7% do total, índice que é mais que o dobro da média brasileira (13,4%). Esse grupo abrange associações de moradores, centros comunitários, organizações de desenvolvimento rural e grupos de defesa de direitos humanos.
Áreas de atuação no estado
Além da defesa de direitos, as áreas com maior presença no Piauí são:
- Associações patronais e de produtores rurais: 23,1%
- Religião: 20,6%
- Cultura e recreação: 10,8%
Por outro lado, os setores com menor participação numérica são habitação (0,02%), saúde (0,6%) e meio ambiente e proteção animal (0,7%).
Mercado de trabalho: saúde e educação concentram 60% dos empregos
A pesquisa também mapeou o perfil do emprego formal no setor. Em 2023, o Brasil somava 2,68 milhões de pessoas com carteira assinada nessas entidades. No Piauí, esse contingente é de 12,6 mil trabalhadores (0,47% do total nacional).
Embora a área de saúde tenha um número pequeno de entidades físicas, ela é a maior empregadora do setor no estado, concentrando 36,7% dos postos de trabalho. Somada à educação e pesquisa (25,4%), as duas áreas respondem por 62,1% de todos os trabalhadores assalariados do setor não lucrativo piauiense.
Outras atividades com relevância na geração de empregos formais incluem:
- Assistência social: 13,2%
- Religião: 7%
- Defesa de direitos: 5%
A FASFIL destaca que essas organizações desempenham um papel fundamental ao complementar políticas públicas, oferecendo serviços e suporte em áreas onde o Estado muitas vezes possui lacunas.
Envie sua sugestão de pauta para nosso WhatsApp e entre no nosso Canal.
Confira as últimas notícias: clique aqui!
