
A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano, afirmou que a Prefeitura de Teresina ainda possui um débito estimado em R$ 110 milhões com fornecedores. O valor é referente a serviços prestados por empresas ao Município no ano de 2024.
Desse montante, cerca de R$ 23 milhões estão autorizados a serem pagos em 2026. Leopoldina Cipriano – em entrevista à imprensa nesta terça-feira (30) – declarou que a prioridade do Palácio da Cidade será manter o pagamento em dia dos atuais fornecedores de medicamentos para evitar o desabastecimento da rede.
“Nós honramos os compromissos de 2025. Nós estamos com algumas pendências para o início de 2026 e já temos mais de R$ 110 milhões de débitos de 2024. Temos mais de R$ 23 milhões autorizados a pagar, mas vamos nos organizar para pagar em 2026 as contas de 2024, priorizando a garantia da assistência à população”, disse.
Quanto à falta de medicamentos na rede pública municipal, Leopoldina Cipriano reconheceu a situação e disse que a FMS montou uma força-tarefa neste final de ano para evitar que o sistema fique em uma situação crítica de desabastecimento.
“O desabastecimento em Teresina ainda existe, mas a gente já melhorou. No final do ano, a gente conseguiu manter toda a rede hospitalar funcionando sem desabastecimento. A gente fez uma força tarefa no último mês para garantir que não faltasse nada nesse período de Natal e Ano Novo. Fizemos todos os esforços e estamos garantindo o funcionamento pleno da rede hospitalar”, informou.
O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), negou a possibilidade de uma nova compra emergencial para manter o pleno funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais públicos municipais. “Não, eu acho que não (sobre a compra emergencial de remédios). Para comprar remédios, de acordo com a lei, demora no mínimo quatro meses, mesmo você tendo dinheiro. Tem que obedecer regras e a Lei de Licitações”, disse.
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