25 de dezembro de 2025

Câmara vai realizar audiência para debater transporte alternativo

Repórter
Atualizado em 27/10/2021 12:24

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Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNews

Jonas Carvalho
jonascarvalho@tvclube.com.br

A Câmara Municipal de Teresina vai promover uma audiência pública na próxima semana para debater a atual situação do transporte alternativo na capital. O setor está com as atividades paralisadas há oito dias por conta do sistema de bilhetagem eletrônica.

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans) bloqueou as máquinas responsáveis por contabilizar as passagens via cartão eletrônico por suspeita de irregularidades no serviço. A situação gerou revolta do setor e paralisação dos serviços desde então.

De acordo com o vereador Dudu Borges (PT), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades no transporte coletivo de Teresina, os resultados das investigações apontaram graves irregularidades na bilhetagem eletrônica das vans.

“Uma van faturava R$ 800 mil por mês. É impossível ela fazer esse quantitativo. Já teve casos que uma van um dia transportou 15 mil pessoas. A gente sabe que isso é impossível. O que é isso? É o descontrole da bilhetagem eletrônica na mão de quem opera”, denunciou o vereador.

Dados incoerentes
A Prefeitura de Teresina se pronunciou, nesta terça-feira (26), sobre a suspensão dos validadores de cartões eletrônicos dos veículos de transporte alternativo da cidade. A suspensão resultou na paralisação das atividades do setor na última quarta-feira (20).

Por meio de nota, o Palácio da Cidade informou que houve a constatação de irregularidades no sistema de bilhetagem, “caracterizando o uso indevido destes meios de pagamento”.

O que diz o Sindicato?
O Sindicato dos Proprietários Autônomos de Transportes Alternativos de Passageiros (Sintrapi) criticou, por meio de nota, a postura da Strans e suspender o sistema. Conforme o pronunciamento, cabe ao órgão apenas a “função fiscalizadora”.

O Sintrapi reiterou, dizendo que entende a função administrativa da Strans, mas que “sua atividade deve atender ao princípio da legalidade, de modo que não pode atuar fora dos limites daquilo que a lei lhe permite”.


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