
Já é de conhecimento público que a leucemia é um dos tipos de câncer mais agressivo e comum. Dados disponibilizados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, só em 2020, o Brasil contabilizou 10.810 novos casos da doença. Os números são expressivos e preocupantes, por isso é fundamental atuar de maneira proativa contra a doença.
A campanha Fevereiro Laranja surge exatamente com este propósito: reforçar a conscientização e o combate à leucemia a partir do diagnóstico precoce. Dessa forma, uma das principais recomendações é realizar exames periodicamente.
Anualmente e, em especial neste mês, a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI) se dedica a cuidar e orientar efetivamente a população quanto aos cuidados e diagnósticos precoces da leucemia, que tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea.
Características
Visto que não se sabe a origem da doença, não é possível preveni-la. Contudo, alguns sinais devem ser considerados para o tratamento antecipado: anemia, queda de imunidade e sangramentos.
Com relação à anemia, ela traz algumas características que devem ser observadas: cansaço, inapetência e indisposição para realizar tarefas simples do dia a dia, bem como casos de tontura e desmaios. Já quanto à imunidade, as pessoas precisam estar atentas a infecções banais que progridem incomumente, podendo, inclusive, ocasionar quadros graves.
Por fim, sangramentos na gengiva, nariz, ao urinar e o aparecimento de hematomas no corpo sem nenhum ou considerável impacto são sinais de atenção. Portanto, a ida ao médico para o devido acompanhamento é peça-chave em quadros de suspeita.
Atendimento
Segundo Carmem Campelo, presidente da RFCC-PI, a entidade sempre esteve atuante em prol da prevenção ao câncer. Ela explica, ainda, que no mês de fevereiro a atenção se volta ao combate à leucemia. “É um esforço coletivo, que precisa ser visto e impulsionado por toda a sociedade. Apresentar à população os principais sinais e caminhos a percorrer, quando diagnosticado com a doença, faz parte do nosso propósito. Cuidamos para preservar a vida”, afirma.
A presidente também complementa reforçando que, após confirmada a doença, é imprescindível seguir à risca o tratamento adequado, que é sempre a quimioterapia. “Atualmente, elas são bem mais direcionadas. Há possibilidade de radioterapia, quimioterapia intratecal ou o transplante de medula óssea. Tudo isso vai depender do quadro do paciente”, finaliza. Diagnosticar é o principal caminho para combater eficientemente a leucemia.