
Acontece nesta segunda-feira (7), o julgamento do réu Deivid Ferreira de Sousa, acusado de matar a tiros o estudante Gabriel Brenno Nogueira da Silva Oliveira, dois anos e oito meses depois do crime.
O crime aconteceu no dia 17 de julho de 2019, no Centro de Teresina. Na época, a vítima tinha 21 anos e estava a caminho de um cursinho preparatório, na Rua Paissandu.
O estudante foi baleado na região da cabeça e morreu após seis dias internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), no dia 23 de julho de 2019.
Deivid responde por Homicídio Qualificado, por motivo fútil, que seria ciúmes pela suposta ocorrência de um envolvimento amoroso entre a vítima e a companheira do autor do crime.
O Ministério Público do Piauí ofereceu denúncia no dia 10 de setembro de 2019, após inquérito policial.
Júri
O julgamento acontece na 2ª Vara do Tribunal do Júri no Fórum Criminal de Teresina.
A ex-mulher do acusado, Thayanne Fernandes, foi a primeira a prestar depoimento. Ela pediu que o réu deixasse o plenário por se sentir constrangida em falar na frente dele.
Dentre as testemunhas já ouvidas estão a ex-mulher de Deivid, que seria o pivô do crime, Thayanne Fernandes; o dono da pensão, o enfermeiro Gilberto Pereira e a funcionária da pensão Erlane Silva.
Crime
De acordo com os depoimentos prestados em fase investigativa, a vítima Grabriel Brenno estava saindo da pensão em que se hospedava – no dia 17 de julho de 2019, “quando o denunciado chegou e sem qualquer justificativa disparou contra a vítima que estava de costas, ainda fechando o portão, tendo o denunciado fugido logo após o crime, conforme imagens gravadas por de câmeras de segurança juntadas aos autos”.
Também costa nos autos, o nível de frieza do denunciado Deivid Ferreira de Sousa que, “após cometer o crime pegou seu pai e levou para a fisioterapia, como se nada tivesse acontecido”.
Após ter realizado os seus compromissos diários, o réu fugiu para o estado do Maranhão, onde se desfez da arma jogando-a no Rio Itapicuru, na cidade de Matões (MA), conforme declarações do próprio acusado em seu interrogatório.