
O senador da República, Marcelo Castro (MDB), presidente da comissão de Educação do Senado, cobrou esclarecimentos do ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre o suposto favorecimento na liberação de recursos para prefeituras de municípios por meio da intermediação de dois pastores, que também são alvo do inquérito.
Por telefone, Castro conversou com o ministro, que aceitou comparecer no Senado na próxima semana. Para ele, se comprovada a autenticidade da gravação, Ribeiro teria cometido tráfico de influência.
“O que dois pastores, que não são funcionários do Ministério da Educação, estão intermediando recursos? Evidentemente, isso é uma coisa esdrúxula, estapafúrdia, fora da administração pública. Isso precisa ser esclarecido com todo rigor”, disse o senador.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu na quarta-feira (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar o envolvimento do ministro na distribuição de verbas do ministério a municípios.
Na petição, Aras cita o presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, Gilmar Santos, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade.
“O ministro disse que os recursos do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] iriam, em primeiro lugar, para os municípios mais necessitados e em segundo lugar para todos os amigos. Isso é tráfico de influência explícita”, completou o senador.
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