Wesley Igor Gomes*
Com a flexibilização do uso no Brasil, o número armas em circulação tende a crescer, dificultando o monitoramento delas. Muitas vezes as armas acabam parando em mãos erradas, como afirma o especialista em segurança pública, Marcos Brito.
“Elas chegam através de armas registradas que foram roubadas dos seus donos originais ou trazidas para cá ou armas que são compradas em outros países, como o Paraguai, registradas lá e trazidas para cá para serem usadas em outros fins”, pontuou.
A Polícia Militar do Piauí apreendeu 1.300 armas de fogo no ano de 2021, sendo a maioria em Teresina. Apenas nos três primeiros meses de 2022, já foram recuperadas 210 armas – 76 delas somente em março. Comparado ao mesmo período no ano passado, com 36 apreensões, o estado registrou um aumento de 108%.
Além da população, a polícia também se torna alvo de pessoas que utilizam as armas para cometer crimes. De acordo com dados do Observatório da Segurança Pública, de agosto de 2021 a janeiro deste ano, 22 agentes civis e militares foram baleados enquanto exerciam seus trabalhos.
Porte legal
Atualmente, existem dois órgãos públicos que atuam no controle das armas no território nacional, entre eles está a Polícia Federal (PF). Para quem pretende adquirir o objeto para uso pessoal, renovar registro ou requerer autorização de porte, é necessário dirigir-se ao Sistema Nacional de Armas (SINARM) e realizar os procedimentos legais.
O delegado da PF, Murilo Matos, informou quais critérios uma pessoa deve atender para conseguir a autorização. São elas: ser maior de 25 anos, não responder a inquéritos ou ações penais, ter residência fixa, ocupação lícita e apresentar laudos que atestam capacidade psicológica e técnica.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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