Lucy Brandão
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A Região Metropolitana de Teresina registrou a sexta menor renda média do país. Foi o que apontou o estudo Desigualdade nas Metrópoles produzido em parceria por pesquisadores da PUC-RS, do Observatório das Metrópoles e da Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL), a partir dos dados da PNAD Contínua trimestral, do IBGE.

Segundo a pesquisa, referente ao 4º trimestre de 2021, as sete piores rendas médias entre regiões metropolitanas estão no Norte e Nordeste do país. A capital piauiense tem renda média de R$ 936,60 – menos da metade da maior renda registrada pelo estudo, que foi no Distrito Federal – R$ 2.022,91

Os valores mais baixos foram registrados na Grande São Luís (R$ 739,93), Manaus (R$ 824,94), Recife (R$ 831,66), João Pessoa (R$ 884,96), Maceió (R$ 903,83) e Teresina (R$ 936,60).

As regiões metropolitanas com valores mais altos foram Distrito Federal (R$ 2.022,91), Florianópolis (R$ 1.895,68), São Paulo (R$ 1.679,80), Curitiba (R$ 1.559,84), Porto Alegre (R$ 1.521,59), Belo Horizonte (R$ 1.449,57) e Rio de Janeiro (R$ 1.444,19).

Em todo o país, a renda média dos brasileiros no último trimestre de 2021 foi de R$ 1.378,35 – menor valor da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012 – com o empobrecimento atingindo todas as classes sociais.

Segundo o levantamento, a renda domiciliar per capita do trabalho nas regiões metropolitanas caiu pelo segundo trimestre seguido e atingiu o pior nível em 10 anos. No 1º trimestre de 2020, estava em R$ 1.535 em termos reais. Na máxima da série histórica, chegou a R$ 1.568.

Em 2021, a renda média fechou o 1º trimestre em R$ 1.413,26, foi a R$ 1.420,33 (2º trimestre), caiu para R$ 1.395,85 (3º trimestre) e chegou à mínima recorde de R$ 1.378,35 (4º trimestre).

O relatório completo pode ser acessado no site.

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