Jonas Carvalho
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O secretário de Educação de Teresina, Nouga Cardoso, afirmou que a prefeitura municipal está impedida de conceder aumento aos professores da rede municipal de ensino por conta do limite orçamentário. A paralisação das atividades dos trabalhadores em educação foi iniciada no dia 7 de fevereiro. A greve já dura 65 dias.

Em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (13), Nouga Cardoso enfatizou que cumprir com a reivindicação da categoria está fora da realidade financeira da cidade.

A categoria reivindica o reajuste do piso salarial em 33,24%, conforme lei federal sancionada em janeiro de 2022.

“A prefeitura, desde sempre, trabalhou com o seu limite, até onde poderia ir. Então, não existe possibilidade ou perspectiva de um aumento para além dos 16%. Gostaríamos que fosse possível, mas a limitação orçamentária, o recurso financeiro que é disponibilizado para pagamento de pessoal na rede municipal de Teresina, já está no seu limite”, disse.

O secretário ainda pediu a sensibilidade aos professores e disse que o Município tem feito investimentos para a melhoria das unidades escolares como forma de compensação.

“Nós precisamos que os professores voltem para a escola, para a gente ter o atendimento das crianças reestabelecido e a prefeitura possa fazer outros investimentos em infraestrutura, que é bom para o professor”, finalizou.

Greve ilegal

Na última sexta-feira (08), o desembargador Oton Mário José Lustosa Torres decretou a ilegalidade da greve dos professores e estipulou que o Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm) pagasse R$ 10 mil diários caso houvesse descumprimento das medidas.

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