16 de outubro de 2025

Bebê morre com suspeita de dengue em Teresina

Editora
Publicado em 20/04/2022 11:30

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Bebê sob cuidados médicos (Foto: Rodrigo Nunes/MS – Imagem ilustrativa)

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) investiga as mortes de um bebê de 1 ano e oito meses e de uma pessoa adulta, de 38 anos, por dengue em Teresina. As mortes foram na terça-feira (19).

O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, explicou que a “criança chegou muito grave (ao hospital), já em choque hipovolêmico”.  Isso acontece quando a pessoa perde grande quantidade de líquido e sangue, fazendo com que o coração deixe de bombear o sangue necessário para todo o corpo e, consequentemente, o oxigênio.

Sobre o bebê, o presidente da FMS destacou que o resultado do material coletado deu alta concentração de sangue. “O que significa que ele perdeu volume. A desidratação é uma das causas de óbito provocado pela dengue”, diz.

A segunda suspeita de paciente com morte por dengue é de uma pessoa de aproximadamente 38 anos, que também faleceu na terça-feira (19). Não há mais detalhes.

A FMS já confirmou duas mortes por dengue em Teresina. Agora, estão com mais duas em investigação.

Mortes Confirmadas 

A primeira morte confirmada por dengue em 2022 foi divulgada pela Sesapi no dia 10 de março. O paciente era um homem de 19 anos, de Teresina.

O Lucas Rodrigues, de apenas 9 anos, também não resistiu aos sintomas e morreu em decorrência da doença. A morte por dengue foi confirmada pela Sesapi no dia 30 de março de 2022. Ele estava internado em um hospital particular de Teresina.

Mortes em investigação 

A terceira morte foi divulgada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) no dia 13 de abril de 2022 e ainda está em fase de investigação. A paciente tinha 45 anos e estava internada em um hospital municipal. Ela tinha comorbidades.

A quarta morte em investigação é da adolescente em Parnaíba, de 17 anos.  Ela estava internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).  A adolescente deu entrada no HEDA no dia 17 de abril de 2022 e faleceu no mesmo dia, com quadro clínico compatível com dengue. Devido a gravidade do caso e desfecho rápido, o diagnóstico pelo HEDA foi fechado clinicamente. A Sesapi divulgou esse caso na terça-feira (19).

DENGUE

Sintomas e tratamento

Existem quatro tipos de vírus de dengue – sorotipos 1, 2, 3 e 4. A febre alta é um dos principais sintomas da doença. Outros são dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

A infecção por dengue também pode não causar sintomas, ser leve ou grave. Nesse último caso, pode até levar à morte.

As pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão.

Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada também a hidratação com soro nas veias. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.

A zika e chikungunya têm sintomas semelhantes aos da dengue como febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas. O tratamento também é feito de acordo com os sintomas.

No caso da chikungunya, algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas articulações que duram meses ou anos.

Controle e prevenção

Com as altas temperaturas e períodos chuvosos a expectativa do número de criadouros aumenta.

O Ministério da Saúde relembra que para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito é necessário tirar ao menos dez minutos de apenas um dia da semana para verificar o telhado, calhas entupidas, piscina, garrafas, pneus e demais itens que possam ser criadouros.

Mesmo em lugares que necessitem fazer o armazenamento de água é importante não deixar os reservatórios destampados para evitar que o mosquito coloque ovos dentro dessas águas.

Fonte: Ministério da Saúde

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