Thálef Santos*
thalefsantos@tvclube.com
Alguns dos investigados na operação policial “Não seja um laranja” clonavam WhatsApp e fingiam ser funcionários de bancos, informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que atuou em parceria com a Polícia Federal. A operação foi deflagrada nesta terça-feira (2) no Piauí e em outros 12 estados.
No Piauí, quatro pessoas são investigadas por praticar fraudes e/ou golpes em meios eletrônicos. A entidade explica que as fraudes aconteciam por meio das transações digitais.
Os golpes citados são de clonagem do WhatsApp envolvendo um falso funcionário de banco, além de golpes de phishing. A Febraban acrescenta que esta é a primeira vez que uma ação do tipo é realizada com caráter nacional.
Falso funcionário de banco: “quando o fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário de uma instituição financeira”.
Phishing: “quando criminosos tentam obter dados pessoais do usuário através de mensagens e e-mails falsos que o induzem a clicar em links suspeitos”.
A legislação brasileira prevê punições para casos de fraudes e golpes cometidos em meios eletrônicos. As penas são agravadas para situações como: invasão de dispositivo, furto qualificado e estelionato praticados em meio digital, “além de crimes cometidos com o uso de informação fornecida por alguém induzido ao erro pelas redes sociais, contatos telefônicos, mensagem ou e-mail fraudulento”, finalizou a Febraban.
“Não seja um laranja”
A operação deflagrada nesta terça-feira (2) pela Polícia Federal foi denominada de “Não seja um laranja”. As fraudes bancárias em todo o país totalizaram R$ 18,2 milhões.
Ao todo, 43 mandados de busca e apreensão são cumpridos em 13 estados: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.
“No Piauí, 20 policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão contra quatro investigados em Teresina. Com os investigados, foram apreendidos diversos documentos e cartões bancários em nome de terceiros, que indicam o uso em fraudes”, informou a polícia.
“Nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais emprestam suas contas bancárias, mediante pagamento. Este lucro fácil, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos”, explicou a PF.
*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.
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Fonte: Com informações da Agência Brasil e Polícia Federal