Por  Daniele Aita, presidente do Conessp*

Não é difícil encontrar, hoje, quem teve uma experiência de consulta virtual depois que a pandemia chegou e impôs um estilo de vida diferente para pessoas do mundo inteiro.

Durante o confinamento, a única chance de ter um contato com um médico, numa consulta eletiva, era através da Telemedicina.

Aí, chegamos num momento em que a tecnologia passa a ser usada com mais frequência e avança muito rápido. Com inúmeras possibilidades diante de nós, abrimos ainda mais o olhar para o novo e enxergamos em nosso horizonte o Metaverso.

Nos próximos anos, a Medicina pode estar entre os ecossistemas mais emocionantes ‘universo paralelo acessível aos usuários de realidade virtual e aumentada’.

E COMO DEVE SER ESSA NOVA REALIDADE?

Diferente da consulta online, quando o paciente e o médico se veem em duas dimensões, no Metaverso, o humano digital não será apenas uma imagem 3D simulada por computador, mas uma projeção- um avatar- baseada em dados dessa pessoa, captados em tempo real, gerando uma multiplicidade de estímulos sensoriais.

O Metaverso se apresenta como mais uma oportunidade dentro da Saúde para melhorar a assistência não só médica, mas também multidisciplinar, seja através de consultas, discussão de casos clínicos e cirúrgicos, ampliando o conhecimento e compartilhando melhores práticas.

Desta forma, permitirá entregas de maior valor e mais econômicas para a gestão e sustentabilidade do Sistema. Com a experiência do Metaverso, treinamentos práticos e simulações também poderão ser realizadas à distância, facilitando o ensino na Saúde. Podemos ainda mencionar avanços na humanização da Saúde, com melhor assistência dos pacientes que, no momento de seus tratamentos, poderão entrar em um cenário mais acolhedor.

Vamos esperar para ver!!!

*Daniele Aita é médica e presidente do Conselho Nacional de Entidades de Saúde dos Servidores Públicos.