Existem pessoas que gostam de degustar um bom camarão, caranguejo, ostra ou um peixinho frito quando estão na praia, mas no litoral do Piauí, há outro personagem famoso: o crepe, que também ganhou destaque entre os banhistas. A tradição de comer um saboroso crepe é mantida pela criançada e até mesmo pelos mais velhos, que estão sempre à procura das receitais tradicionais com “salsicha com queijo” ou na busca pelas mais sofisticadas com camarão, ou inusitadas de chocolate.

Quem não perde tempo ao visitar o litoral é o pequeno Guilherme, de 8 anos, que procura logo um crepe para revezar entre um pulo e outro no mar e uma mordida e outra em um crepe, aproveitando os momentos de diversão com a família. “Meu sabor preferido é o misto”, revela.

Você sabia que a origem do crepe é antiga? A receita, apesar de ter sido criada na França, foi adaptada para segurar em um palito e tomou gosto entre os petiscos nas praias. Além de serem deliciosos, podem ser feitos de diversas formas, tanto doces como salgados.

Alexandra Dourado foi uma das primeiras a vender crepe na Praia de Atalaia, em 1997, na cidade de Luís Correia, mas não imaginava que faria tanto sucesso. “Era um produto bom, um lanche rápido, prático, fácil. A gente deu continuidade com esse lanche e o resultado foi muito bom”.

Na barraquinha de crepe do Jean Clauscius Machado, o tradicional, que é esse modelo mais simples de crepe, chega a custar R$ 8. Já o crepe girafa que se chama assim por causa do “formato de pescoço longo” custa R$10. Já o crepe sol que ocupa sozinho todo o espaço da máquina não sai por menos de R$ 15.

Dos mais tradicionais aos mais diferentes,  os crepes pode ser recheados com queijo, frango, chocolate, banana, carne de sol, camarão, pizza, Romeu e julieta; o que manda é a criatividade ou, muitas vezes, o desejo do cliente, que pode, a depender do local, fazer combinações de sabores.

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